Daria uma boa música.
"O novo sempre traz medo antes de produzir fé." - Max Lucado
"E aí, foi assim. Simples e simplesmente. Todo começo marca um fim, assim como todo fim marca um começo.
Todo fim marca pessoas e acontecimentos, todo começo marca expectativas e mais deles, e o que é a vida senão um contínuo jogo fatídico, endossado por pontos de fuga que te excluem de responsabilidade?"
Não tanto pelo cronológico da coisa, mas, quer queira quer não, o novo está aí. O novo ano. A nova série. O novo emprego. O novo desemprego. E entre novos e novas, velhos e velhas, vejo por trás do caos cotidiano a beleza da harmonia da imperfeição. É tudo muito lindo. Triste, horrível, mas lindo.
"Se eu conseguisse sentir, até poderia falar, mas não consigo. Sentir.
É medo, insegurança, coragem e certeza, é uma mescla que nem eu entendo.
Sou somente mais um burguês metido à ideia forte..."
E, é isso. Eu excluo. Excluo porque não é aí que está.
Você busca essas coisas porque foi nisso que você cresceu e se acostumou;
Você joga com sentimentos e pontos de vista, e diz que o maléfico sou eu;
Você corre da sua realidade, assim como eu, a diferença é que eu admito isso;
E ambos somos animais. Não sou um burguês metido à ideia forte, minha ideia é fraca, pois está só.
"Somos o quê? Somos quem? Para quem?
Vai saber..."
E é isso que o novo vem me trazer. Mais reflexão. Sobre o que sou. Sobre o que estou fazendo.
E eu estou fazendo nada.
"A aparência é banal. Nunca serei realmente o que quero aparentar, o que tento mostrar.
Buscar satisfazer com aparências é pura tolice. Você é vários. Tudo de que precisa é saber que é só um, e conhecê-lo. O novo é um. O velho é um. Você é um."
Me perguntando até agora se isso é uma conversa do eu lírico com sua consciência...afinal, essas aspas tem que estar aí por algum motivo...
ResponderExcluir"Não tanto pelo cronológico da coisa, mas, quer queira quer não, o novo está aí. O novo ano. A nova série. O novo emprego. O novo desemprego. E entre novos e novas, velhos e velhas, vejo por trás do caos cotidiano a beleza da harmonia da imperfeição. É tudo muito lindo. Triste, horrível, mas lindo." ...sempre três características listadas, sendo que a terceira meio que contradiz as duas anteriores...boa jogada estética...XD
"E aí, foi assim. Simples e simplesmente. Todo começo marca um fim, assim como todo fim marca um começo." Seria esse o retrato da dualidade?
Exato (como sempre).
ExcluirAs aspas são exatamente isso, a estética jogada é essa, e esse é o retrato da dualidade.
Valeu pela lida, e, principalmente, valeu por entender.
Abraço.