"Porque o perfeito não é impecável. A perfeição está na forma como toda a imperfeição se harmoniza."

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quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Você é um

De começo em começo, de começo em começo...
Daria uma boa música.

"O novo sempre traz medo antes de produzir fé." - Max Lucado

"E aí, foi assim. Simples e simplesmente. Todo começo marca um fim, assim como todo fim marca um começo.
Todo fim marca pessoas e acontecimentos, todo começo marca expectativas e mais deles, e o que é a vida senão um contínuo jogo fatídico, endossado por pontos de fuga que te excluem de responsabilidade?"

Não tanto pelo cronológico da coisa, mas, quer queira quer não, o novo está aí. O novo ano. A nova série. O novo emprego. O novo desemprego. E entre novos e novas, velhos e velhas, vejo por trás do caos cotidiano a beleza da harmonia da imperfeição. É tudo muito lindo. Triste, horrível, mas lindo.

"Se eu conseguisse sentir, até poderia falar, mas não consigo. Sentir.
É medo, insegurança, coragem e certeza, é uma mescla que nem eu entendo.
Sou somente mais um burguês metido à ideia forte..."

E, é isso. Eu excluo. Excluo porque não é aí que está.
Você busca essas coisas porque foi nisso que você cresceu e se acostumou;
Você joga com sentimentos e pontos de vista, e diz que o maléfico sou eu;
Você corre da sua realidade, assim como eu, a diferença é que eu admito isso;
E ambos somos animais. Não sou um burguês metido à ideia forte, minha ideia é fraca, pois está só.

"Somos o quê? Somos quem? Para quem?
Vai saber..."

E é isso que o novo vem me trazer. Mais reflexão. Sobre o que sou. Sobre o que estou fazendo.
E eu estou fazendo nada.

"A aparência é banal. Nunca serei realmente o que quero aparentar, o que tento mostrar.
Buscar satisfazer com aparências é pura tolice. Você é vários. Tudo de que precisa é saber que é só um, e conhecê-lo. O novo é um. O velho é um. Você é um."



Prazer, meu nome é...


2 comentários:

  1. Me perguntando até agora se isso é uma conversa do eu lírico com sua consciência...afinal, essas aspas tem que estar aí por algum motivo...

    "Não tanto pelo cronológico da coisa, mas, quer queira quer não, o novo está aí. O novo ano. A nova série. O novo emprego. O novo desemprego. E entre novos e novas, velhos e velhas, vejo por trás do caos cotidiano a beleza da harmonia da imperfeição. É tudo muito lindo. Triste, horrível, mas lindo." ...sempre três características listadas, sendo que a terceira meio que contradiz as duas anteriores...boa jogada estética...XD

    "E aí, foi assim. Simples e simplesmente. Todo começo marca um fim, assim como todo fim marca um começo." Seria esse o retrato da dualidade?

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    Respostas
    1. Exato (como sempre).
      As aspas são exatamente isso, a estética jogada é essa, e esse é o retrato da dualidade.

      Valeu pela lida, e, principalmente, valeu por entender.

      Abraço.

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