É esse clima...
Danifica.
Mudança.
Quando você para e se olha, não para dentro, mas para o seu eu passado, como se sente?
"Eu era tão pequenino..." - Todos fomos.
"Eu era tão inocente..." - Todos fomos.
"Eu era tão fofinho..." - É, nem todos.
E esse transitar é magnífico, pois, o que há de mais magnífico do que a vida?
E a singularidade... Todos somos diferentes. Completamente. Definitivamente.
Não há semelhanças, apenas pontos em comum. Pois até onde se é igual, se é diferente.
Cada pessoa é esplendorosamente linda nas suas particularidades, a vida é rica em detalhes, porém escassa em quem os note.
"Sim, eu te vi. Foi quando éramos. Quando você existia, pois agora ambos deixamos de existir. Somos agora o que somos, e não o que éramos; mas há muito do que éramos no que somos..."
Nos vemos em cada situação, e é muito estranho pairar sobre a visão atual de todos vocês.
Pairar sobre todos vocês, antigos meus, agora alheios.
Trazem-me lembranças de um tempo tão... "Não-eu".
E é bom olhar agora para o que eu era do que sou,
é bom saber que tive todos vocês, que foram meus assim como fui de vocês.
Sabe, é aí que me encontro pensando em como é importante. Tudo. Absolutamente.
Desde a briga ao abraço, desde a humilhação à vitória... Vocês estavam ali.
Eu estava.
Falamos de futuro e dinheiro, mulheres e festas, amores e devaneios, mas não vemos o que nos tornou o que somos hoje. Todos nós.
É o que nos une.
"Somos e sempre seremos nós em nós mesmos, em todos que fomos e que foram por nós."
Vida.
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