Eu vi e senti, e foi horrível. Horrível saber que eu estava errado.
E por persistir no erro, fui transformando a mentira em verdade,
mesmo sabendo, mesmo sabendo...
Porque os duros também choram.
"Some do meu ser e faz o meu ser cotidiano.
Arranca de mim o mundo bom.
Faz-me o bem com o mal,
me joga no meu mundo.
Está errado?
Joga-me então no posterior,
no que é sim, evolução,
no que me fez hermético e fechado,
sacro e santo, cético e descrente.
No que me fez ser o mesmo.
Eu, mesmo."
Se sinto, então, o que está errado?
O tolo transitar translúcido, ou a aliteração?
O mesmo, que me faz único em um senso comum?
O que? Está errado? O quê, então? Ainda errado?
O quê?
Não está errado. O erro é fugir. Não, está errado.
O erro é querer fugir. Isso sim, está errado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário